FIM DE SEMANA - PENSANDO...

Mais um fim de semana cercada de filmes, cd's, livros e um pouco de sol para que as vitamina D seja absorvida nesse organismo branco.
Parece um tanto depressivo ou recluso esses meus dias, mas não são. Na verdade trata-se de uma fuga dos prazeres descartáveis.
Pensei em dar uma caminhada pelo centro e logo me veio a cabeça a imagem da multidão, acotovelada comprando, consumindo, experimentando e se mantendo com essa felicidade instantânea.
E nesses dias de sol intenso, teria eu que me banhar de bloqueador FPS 50, que ajudariam mas não seriam suficiêntes para manter-me imune a esses raios violentos.
Pena tenho dos pobres papais noéis agasalhados que labutam abaixo do sol escadante, cercados de uma decoração infame, suas renas e neve artificial, dando milhões de: - Hohoho... Feliz natal, sem sentimentos e automáticos...
Preferí ficar em casa, com excessão de minhas caminhadas ao anoitecer, nada melhor que passar o dia de camisola, meio mal vestida, de biquini no quintal, ai, ai... Isso é que é prazer... O tempo todo meu...

Correção/Dúvida...

Queridos amigos,
Esse texto postado abaixo recebí por e-mail, mas avisada por um amigo agora me pergunto de quem é realmente a autoria??? Chalin ou Woody Allen???

Woody Allen> Minha próxima vida!

> Na minha próxima vida quero vivê-la de trás p'ra frente.
Começar morto para despachar logo esse assunto.
Depois acordar num lar de idosos e ir-me sentindo melhor a cada dia que passa.
Ser expulso porque estou demasiado saudável, ir receber a aposentadoria e começar a trabalhar, recebendo logo um relógio de ouro no primeiro dia. Trabalhar por 40 anos, cada vez mais desenvolto e saudável até ser jovem o suficiente para entrar na faculdade, embebedar-me diariamente e ser bastante promíscuo, e depois estar pronto para o secundário e para o primário, antes de virar criança e só brincar, sem responsabilidades. Aí viro um bebê inocente até nascer. Por fim, passo 9 meses flutuando num spa de luxo com aquecimento central, serviço de quarto a disposição e espaço maior dia a dia, e depois - Voilà! - desapareço num orgasmo.

Esperança
Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano

Vive uma louca chamada Esperança

E ela pensa que quando todas as sirenas

Todas as buzinas

Todos os reco-recos tocarem

Atira-se

E— ó delicioso vôo!

Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,

Outra vez criança...E em torno dela indagará o povo:

— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes? .

E ela lhes dirá(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)

Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:

— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...
Mário Quintana

Amigos,

Comigo não é diferente, nesta época do ano a minha esperança se renova,

E penso que dias melhores virão,

Quando um novo ciclo se inicia, existe uma renovação total.

Espero ter um ótimo ano novo e espero que seja bom para todos também.

Não sou de comemorar a virada, muito menos de fazer simpatias,

banhos energizantes, comer uvas, lentilha, pular ondinhas,

existe ainda os que usam cores diferenciadas buscando várias coisas...

Eu não. Vou tentar um ano novo melhor por mim mesma,

pelas minhas atitudes e pensamentos.

2009 me aguarde, vai ser um ano e tanto... FE-LI-CI-DA-DES!!!

Uma canção para compartilhar...

Soledad
Jorge Drexler
Composição: (Jorge Drexler)

Soledad,Aqui están mis credenciales,
Vengo llamando a tu puerta
Desde hace un tiempo,
Creo que pasaremos juntos temporales,
Propongo que tú y yo nos vayamos conociendo.
Aquí estoy,
Te traigo mis cicatrices,
Palabras sobre papel pentagramado,
No te fijes mucho en lo que dicen,
Me encontrarásEn cada cosa que he callado.
Ya pasó,
Ya he dejado que se empañe
La ilusión de que vivir es indoloro.
Que raro que seas tú
Quien me acompañe, soledad,
A mi que nunca supe bien
Cómo estar solo.

Soledad (tradução)
Jorge Drexler
Composição: Jorge Drexler

Solidão,Aqui estão minhas credenciais,
Venho batendo na tua porta
Já faz um tempo
Acho que passaremos juntos temporadas,
Proponho que tu e eu vamos nos conhecendo.
Aqui estou
Te trago minhas cicatrizes
Palavras sobre papel pautado
Não preste atenção muito no que dizem
Me encontrarás
Em cada coisa que calei
Já passou
Já deixei de me enganar com
A ilusão de que viver é indolor
Que estranho que sejas tu
Que me acompanhe, solidão
logo eu, que nunca soube bem
como é ficar sozinho

Conversas no ônibus I

Já tarde da noite, depois de um dia de trabalho, me encontro no ônibus de volta para casa, tento ler um artigo sobre história antiga em uma rev ista, mas não resisto a conversa de um casal logo atrás de mim... Não são namorados, apenas amigos e falam de amor.

Ela está desiludida, o namorado a deixou. Ela diz que só se sente viva perto dele. Quanta tristeza, quanta solidão... O amigo fala palavras bonitas, parece ser um cara inteligente; controlo minha vontade de olhar para trás e também falar de amor.

Ele diz que precisamos priorizar a nós mesmos, esquecer o passado, deixar o caminho livre, o coração aberto. Que ela logo encontrará outro alguém e a história se repetirá, ou seja, ela novamente vai pensar que é para sempre. Mas ela insiste, diz que não, o ex é o homen da vidadela e ele vai voltar.

Ele diz que essa esperança pode machuca-la ainda mais.

Ela desce, e se vai com a sua dor.

Ele fica com a sua racionalidade.

Quando desço olho para ele que tem fones nos ouvidos.