terça-feira, 29 de setembro de 2009

Tudo que sei, é que nada sei...

Pois é meus caros, é verdade, depois de fazer 02 concursos públicos e rodar nos 02, chego a essa conclusão. Logo eu, que estava tão animada e convicta de meus conhecimentos... Bem ainda sou convicta que sei um pouquinho, afinal estudo à anos, não é possível que não tenha conseguido captar nada.
Vou ter que me defender, é óbvio, é uma das maneiras de lidar com minhas frustrações é colocando a culpa em alguém, que assim seja, então... Em Flores da Cunha, rodei por 02 questões, não foi tão ruim assim, fui bem nas específicas e me dei mal na estrutura, a prova estava boa, até fácil... Bem era possível. Mas em Caxias! Estava horrível, eu quase gabaritei português (meu maior medo), mas no resto... Mal, muito mal, eu sabia muito pouco, as perguntas não avaliavam meu conhecimento, apenas meu poder de chute, que por sinal é péssimo, teve umas que chutei com os 02 pés e ao mesmo tempo, de tão horríveis... Geografia, aff... Estava dificíl mesmo, fato é que nenhum dos meus conhecidos também professores de História, ou quase, como eu passaram, ninguém! Conversei com bastante gente e a reclamação é geral, uns queriam gritar, outros comer a prova...
Muitas perguntas com trechos de obras que nunca lí, que não fizeram parte da literatura acadêmica, com certeza uma prova para eliminar muitos. Agora penso que os que passaram podem ser talvez sujeitos que como eu se assustaram com as questões, mas tiveram chutes melhores, pois infelizmente não tive condições nem de eliminar na maioria dos casos...
Bem dentro da minha ignorância, sabendo que nada sei, vou pensar eu apartir de agora que Deus quiz assim, de repente eu sofra menos. !@#%&*!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Produzir...

Hoje estava conversando com um amigo sobre nossas produções textuais, e sobre como o sofrimento influencia nossas produções, a dor nos faz melhores em nossas expressões artísticas, isso é evidente, pelo menos para mim e para ele. Deve ser por isso que ultimamente não tenho ânimo para escrever, estou feliz! ESTOU OU SOU, já não sei... Bem a verdade é que nos ultímos meses tenho apenas dias, ou talvez horas de melancolias e tristezas... Depois que passa, fica tudo em paz, tudo no bem.
Gostaria de voltar a escrever mais, me expressar, mas sem a tristeza, assim está bom demais.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Músicas que dizem muito...

Em uma manhã com um tempo instável acordei melancólica, com o coração repleto de incertezas e no rádio tocavam músicas que me disseram muito, dizem o que eu não conseguia expressar, para minha reflexão...


Telhados De Paris
Nei Lisboa
Venta
Ali se vê
Onde o arvoredo inventa um ballet
Enquanto invento aqui pra mim
Um silêncio sem fim
Deixando a rima assim
Sem mágoas, sem nada
Só uma janela em cruz

E uma paisagem tão comum
Telhados de Paris
Em casas velhas, mudas
Em blocos que o engano fez aqui
Mas tem no outono uma luz
Que acaricia essa dureza cor de giz
Que mora ao lado e mais parece outro país
Que me estranha mas não sabe se é feliz
E não entende quando eu grito
O tempo se foi
Há tempos que eu já desisti
Dos planos daquele assalto
E de versos retos, corretos
O resto da paixão, reguei
Vai servir pra nós
O doce da loucura é teu, é meu
Pra usar à sós
Eu tenho os olhos doidos, doidos, já vi
Meus olhos doidos, doidos, são doidos por ti



Álibi
Djavan
Composição: Djavan
Havia mais que um desejo
A força do beijo
Por mais que vadia
Não sacia mais
Meus olhos lacrimejam teu corpo
Exposto à mentira do calor da ira
No afã de um desejo que não contraíra
No amor, a tortura está por um triz
Mas gente atura e até se mostra feliz
Quando se tem o álibi
De ter nascido ávido
E convivido inválido
Mesmo sem ter havido, havido
Havia mais que um desejo

terça-feira, 1 de setembro de 2009